A suinocultura tem registrado sucessivos recordes de preços. Apesar da típica retração da demanda interna em período de fim de mês, as cotações do suíno vivo e da carne se mantêm em alta na maioria das regiões, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Para o suíno vivo, o valor médio na região que abrange Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba foi de R$ 4,54/kg na quinta-feira (28/8), o maior valor nominal desde o início da série do Cepea. Em relação à quinta anterior, a valorização foi de 1,6% nessa região e, no acumulado de agosto (até o dia 28), de 16,1%.
No Oeste Catarinense, onde o quilo do animal foi cotado a R$ 4,16 nessa quinta, as altas de preços chegaram a expressivos 13,8% em sete dias e 23,5% na parcial do mês.
“A valorização do vivo resulta da menor oferta de animais para abate e das expectativas de maiores exportações da carne suína, que, por sua vez, também reflete em alta de preços internos da carcaça e dos cortes”, informou o Cepea.
Globo Rural